Durante a campanha "Viajar sem pressa", registaram-se 11 mortes e 59 feridos em acidentes.
Durante a campanha foram fiscalizados por radar 2,8 milhões de veículos
Onze pessoas morreram e 59 sofreram ferimentos graves em acidentes registados pelas autoridades durante a campanha “Viajar sem pressa”, que permitiu detetar mais de 14 mil veículos em excesso de velocidade, numa semana.
Num balanço da campanha, que decorreu na semana entre 27 de abril e 3 de maio e envolveu a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), as autoridades indicam que foram registados 2.406 acidentes, de que resultaram 11 vítimas mortais, 59 feridos graves e 754 feridos ligeiros.
Relativamente ao período homólogo de 2022, verificaram-se menos 126 acidentes e menos 14 feridos ligeiros, mas mais três vítimas mortais e mais 32 feridos graves.
As 11 vítimas mortais, oito das quais do sexo masculino, tinham idades entre 9 e 87 anos.
Os nove acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Braga, Vila Real, Porto, Aveiro, Castelo Branco, Beja e Faro.
De acordo com as autoridades, durante a campanha foram fiscalizados por radar 2,8 milhões de veículos, 87,1% dos quais pelo SINCRO — Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR.
Dos veículos fiscalizados, 14,6 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 7,2 mil foram detetados pelos radares das forças de segurança e 7,4 mil pelos da ANSR.
A campanha teve por objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.
No âmbito da campanha, foram sensibilizados 293 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas mensagens como “A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais” e “Numa viagem de 10km, viajar a 45 Km/hora ou a 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa”.
As quatro operações de sensibilização da ANSR foram realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Lisboa, Almeirim, Coimbra e Viseu. Idênticas ações ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.