Problemas de comunicações obrigaram INEM a acionar planos de contingência
Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) registaram dificuldades nas comunicações, que obrigaram ao acionamento dos planos de contingência, adiantou hoje à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
"Houve um problema com os CODU que está a ser solucionado neste momento, mas estão em curso os planos de contingência", referiu a mesma fonte, que remeteu para um comunicado mais esclarecimentos sobre esta situação.
A fonte do INEM disse que os vários CODU do país "estão operacionais, se bem com algumas dificuldades", e o socorro às populações está assegurado.
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) confirmou à Lusa que, ao final da tarde, registaram-se problemas de comunicações nos CODU, que estavam, nesta altura, com os "telefones sem funcionar".
"Quer isso dizer que as comunicações com os meios estão a ser feitas via rádio SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), mas não estão a ser encaminhadas sequer as chamadas 112 para o CODU", referiu Rui Lázaro.
Os CODU do INEM são as centrais de emergência médica que coordenam e gerem um conjunto de meios de socorro - ambulâncias, viaturas médicas de emergência e reanimação, motos e helicópteros - que são selecionados com base na situação clínica das vítimas.
O 112 é o Número Europeu de Emergência, sendo comum, para além da área da saúde, a outras situações como incêndios, assaltos ou roubos.
As chamadas efetuadas para o 112 são atendidas pela PSP e pela GNR e são canalizadas apenas para os CODU do INEM as chamadas relativas a socorro na área da saúde.