Portugal em alerta vermelho
“Restrinjam ao máximo a circulação“. Proteção Civil faz um apelo para que as pessoas não circulem, mantenham a calma porque o regresso à normalidade vai levar tempo. Não há registo de vítimas mas a situação é muito difícil.
Desde meia-noite até 6h tivemos 275 ocorrências Lisboa (212) e Setúbal (35), afirmou André Fernandes, comandante nacional da Proteção Civil em ponto de situação a partir de Carnaxide.
“Neste momento, temos bastantes vias cortadas. Acessos a Lisboa “bastante condicionados”: nomeadamente N117 entre Queluz e Algés, N8 em Odivelas e Loures, a N215 em Loures junto ao IKEA, a rotunda de Oliveira e A-das-Lebres em Loures (N115), os acessos à A8 em Loures cortados, Calçada de Carriche condicionada, IC19, IC20 e a CRIL com cortes pontuais ao longo do seu troço.
Dentro da cidade de Lisboa, intransitáveis estão os túneis do Campo Grande, Campo Pequeno, João XXI, Av. Berlim e Batista Russo, Eixo NS cortado, Segunda Circular sentido Lisboa-Norte cortada, Radial de Benfica. Toda a zona ribeirinha – quer Chelas quer Alcantara também intransitável; Av Calouste Gulbenkian, Av. Berna, Av. Ceuta.
A Linha de Cascais (ferroviária) está cortada em Algés, estação do metro de Chelas está encerrada e o átrio norte da estação do Zoo/Sete Rios afetado.
Apelo à população de André Fernandes, Comandante Nacional da Proteção Civil: “Restrinjam ao máximo a circulação. Ponderem se as deslocações são necessárias e se não forem fiquem em casa”.
Não há registo de vítimas até ao momento, confirmou.
“Mantenham a calma. A precipitação tende a diminuir, nas próximas três ou quatro horas, mas vai voltar intensa a meio da manhã e princípio da tarde. Escoamento vai demorar tempo”.