Em 5 anos, a PSP contabilizou 430 mortos em 274.317 acidentes rodoviários


No Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, a PSP revelou ainda números dos primeiros 10 meses deste ano, em que registou 43.261 acidentes rodoviários, dos quais resultaram 52 vítimas mortais.

Um total de 430 pessoas perdeu a vida nos 274.317 acidentes rodoviários registados no país pela PSP, na sua área de influência, nos últimos cinco anos, que provocaram também 3.619 feridos graves e 83.868 ligeiros.

Em comunicado divulgado este domingo, para assinalar o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) indica que os dados dizem respeito à sua área de responsabilidade em Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Nestes últimos cinco anos foram realizadas “mais de 129.400 operações de fiscalização rodoviária, tendo sido fiscalizados cerca de 5.434.300 condutores”, pode ler-se no comunicado da polícia.

Os agentes policiais efetuaram 1.905.864 testes de alcoolemia e concretizaram 26.111 detenções por condução sob influência do álcool e 30.482 detenções por condução sem habilitação legal.

No mesmo período em análise, mais de 14 milhões de viaturas foram controladas por radar, das quais 430.640 foram detetadas “em excesso de velocidade”, o que representa “cerca de 3,1%”, precisou a PSP.

Além dos dados dos últimos cinco anos, neste comunicado, a PSP revelou ainda números dos primeiros 10 meses deste ano, em que registou na sua área de influência 43.261 acidentes rodoviários, dos quais resultaram 52 vítimas mortais, 544 feridos graves e 13.177 feridos leves.

Entre 01 de janeiro e 31 de outubro, a PSP levou a cabo “mais de 22.670 operações de fiscalização rodoviária”, em que fiscalizou “mais de 708.400 condutores”, dos quais “178.910 foram submetidos ao teste de alcoolemia”.

“Foram ainda efetuadas 7.232 detenções por condução sob o efeito do álcool (superando a média dos últimos cinco anos — 5.222 detenções) e outras 6.059 por condução sem habilitação legal”, realçou.

Garantindo ter “uma especial preocupação com a segurança rodoviária”, a PSP disse estar vigilante sobre aquelas que são consideradas “as principais causas da sinistralidade”, como “a circulação de viaturas em excesso de velocidade e a condução sob a influência do álcool e/ou substâncias psicotrópicas”.

O uso do telemóvel durante a condução, a não utilização (ou utilização incorreta) dos cintos de segurança e sistemas de retenção e comportamos dos condutores que causem distração são outros fatores apontados pela polícia como tendo “influência direta na sinistralidade e nos seus efeitos”.

Para alertar os jovens para a problemática da segurança rodoviária, nos últimos cinco anos, a PSP promoveu mais de 11.000 ações de sensibilização, que abrangeram cerca de 270.000 alunos em 3.100 estabelecimentos de ensino de todos os níveis.

O Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, que se assinala este domingo e cujas comemorações nacionais decorrem em Évora, é dedicado à memória das pessoas mortas ou feridas em desastres de viação em todo o mundo e serve, igualmente, para homenagear as equipas de emergência, polícia e profissionais médicos que, diariamente, lidam com as consequências traumáticas da sinistralidade.


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