Combustíveis disparam e já estão a agravar o preço dos funerais
Ha carros funerários também é pago e há empresas com aumentos de 50% no preço por quilómetro
Funeral social teve o maior aumento de sempre, de 9,2%, depois de anos sem alteração.
O último adeus está cada vez mais dispendioso. Com o aumento do preço dos combustíveis, os funerais já estão mais caros e as empresas lutuosas preveem novos aumentos no início de 2023, impulsionados pelo agravamento do custo da madeira (usado nas urnas). Até o funeral social, que desde 2015 apenas tinha aumentado 14 euros, registou uma subida de custo de 9,2% em outubro, com um agravamento de 38 euros. Com o custo do gás em alta, o valor das cremações mantém-se para já, mas também será atualizado.
O custo do funeral social teve a maior subida de sempre: passou de 414 para 452 euros. Todas as agências funerárias estão obrigadas a garantir a oferta deste serviço básico. Desde que foi criado, em 2015, o preço só tinha subido 14 euros. Carlos Almeida, presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), olha para esta situação como uma evidência de que o setor terá de fazer atualizações no próximo ano.