Grupo Paulo Duarte quer reinventar transporte rodoviário com foco em ambição, pessoas e sustentabilidade
O Grupo Paulo Duarte apresentou a nova base na Ota e o relatório de sustentabilidade 2024, reforçando uma estratégia que alia crescimento acelerado às metas ambientais e ao reforço do capital humano. O CEO Gustavo Paulo Duarte e o COO Diogo Agostinho destacaram que a ambição para a próxima década passa por expandir a atividade, reduzir emissões e colocar as pessoas no centro do negócio.
Com 1.300 colaboradores — 1.100 dos quais motoristas — e 130 milhões de euros de faturação em 2024, o grupo classifica os colaboradores como “pilar máximo” da organização. A empresa aposta em melhores condições de trabalho, reconhecimento e projetos motivadores para atrair e reter talento, além de políticas de igualdade salarial apoiadas na contratação coletiva do setor.
No plano ambiental, o Grupo mantém a meta de reduzir 50,4% das emissões até 2032. A descarbonização combina renovação de frota, combustíveis alternativos e eficiência tecnológica; segundo a administração, a substituição gradual dos veículos já permitiu cortes de emissões na ordem dos 30% a 40% sem mudança de combustível. O relatório inclui a primeira análise de dupla materialidade com grandes fornecedores, visando alinhar a cadeia de valor às exigências crescentes dos clientes.
Internamente, programas como “Best Drivers Paulo Duarte” e investimentos em formação — mais de 25 mil horas em 2024 — têm contribuído para ganhos em segurança e eficiência: os incidentes de trabalho reduziram 20% em 2023 e 50% em 2024. A empresa também implementa sistemas de assistência à condução com inteligência artificial e renovações de frota.
A diversidade e a integração de trabalhadores de várias nacionalidades são enfatizadas como essenciais para manter a operação. O grupo sublinha que a imigração tem sido determinante para garantir mão de obra qualificada e operacionalidade contínua.
Externamente, o Paulo Duarte reforça atuação comunitária através do apoio a clubes e formação desportiva jovem, enquadrada não como filantropia, mas como investimento social e reputacional para mudar a imagem do setor. “Queremos devolver à comunidade parte daquilo que ela nos dá todos os dias”, afirmou o CEO.
O Grupo define “ambição” como palavra-chave para os próximos dez anos: crescer mais rapidamente, ganhar eficiência e tornar a profissão de motorista mais atraente e remunerada em relação à média nacional. A administração diz-se preparada para responder às exigências futuras e às crescentes expectativas de clientes e sociedade.

