Subtítulo: Supervisores de logística e camionistas internacionais lideram lista de empregos bem remunerados que não exigem licenciatura
Em Portugal, há várias profissões que oferecem remunerações bem acima do salário mínimo sem exigir ensino superior, apresentando alternativas atrativas para quem prefere formação técnica ou experiência prática. Segundo o site Portugal Business News, o salário mínimo em 2025 é de 870€ por mês em 14 pagamentos (cerca de 1.015€ se distribuído por 12 meses), mas algumas funções pagam muito mais.
No topo da lista encontram-se os supervisores de logística, com um salário bruto anual que pode atingir 44.800€ (aproximadamente 3.733€/mês). A função exige experiência, capacidade de coordenação e gestão de equipas, mas não requer licenciatura. Seguem-se os camionistas internacionais, com vencimentos médios de 41.300€ brutos por ano (cerca de 3.442€/mês), que implicam longas viagens e horários irregulares.
Outras profissões bem pagas e sem exigência de canudo universitário incluem:
- Estivadores: rendimentos entre 3.000€ e 3.500€/mês, devido à elevada exigência física.
- Chefs especializados (cozinhas internacionais): cerca de 35.000€ anuais (≈2.917€/mês), especialmente para quem domina técnicas e menus sofisticados.
- Modeladores têxteis e ferramentais: 2.500€–3.000€/mês, profissões técnicas com manejo especializado.
- Tripulação de cruzeiros: 1.800€–2.500€/mês, com longos períodos longe de casa.
- Técnicos de elevadores: 1.800€–2.300€/mês, profissionais de instalação e reparação.
- Instaladores de sistemas solares eólicos: 1.800€–2.000€/mês, em crescimento devido à transição energética.
- Técnicos de manutenção aeronáutica: 1.500€–1.900€/mês, exigindo formação técnica e grande rigor.
Estas carreiras são acessíveis a quem tenha o 12.º ano ou formação profissional específica, e muitas valorizam a experiência prática e certificações técnicas. A procura por estes profissionais mantém-se estável ou em crescimento em setores como logística, transporte, energia renovável e indústria, tornando-as uma opção real para quem pretende entrar no mercado de trabalho sem optar pela universidade.
Com o aumento do custo de vida, funções que oferecem remunerações superiores ao salário mínimo ganham relevância, oferecendo percursos profissionais sólidos e remuneração competitiva para quem investe na formação técnica ou acumula experiência no terreno.

