A disputa entre camionistas e a Câmara Municipal do.  Entroncamento mantém-se na cidade devido à persistente falta de estacionamento adequado para veículos pesados na zona norte. Apesar da instalação de blocos de betão em 2024 para impedir o acesso de camiões a determinadas áreas, os condutores continuam a estacionar nas bermas ou em lugares destinados a automóveis, gerando incómodo aos moradores e problemas de trânsito.

Os blocos de cimento, colocados para evitar a ocupação abusiva de espaços, não têm sido suficientes para resolver o conflito. Camiões continuam a estacionar próximo ao hipermercado E.Leclerc, ocupando vagas normais e até mesmo áreas reservadas para outros veículos. Essa situação arrasta-se há anos, criando desconforto diário na comunidade local.

Segundo relatos de moradores e fontes próximas à situação, a falta de uma solução definitiva tem causado constrangimento e afetado a rotina diária. A presidente da câmara, Ilda Joaquim, afirmou que o município ainda não possui novidades ou uma solução concreta para o problema, que permanece sem uma resolução à vista.

A questão gerou debates em várias reuniões de câmara e na assembleia municipal. Um dos pedidos mais recentes foi feito por Ricardo Oliveira, motorista e morador do Entroncamento, que solicitou uma solução temporária enquanto se busca uma alternativa definitiva. Oliveira destacou a insatisfação dos condutores e o impacto na qualidade de vida dos habitantes.

A proposta de construir um parque de estacionamento específico para veículos pesados foi discutida anteriormente, mas permanece apenas no papel. Enquanto isso, os camionistas continuam a protestar contra as medidas restrictivas adotadas, alegando falta de alternativas e preocupações ambientais e de segurança.

A situação ainda está longe de uma solução definitiva, mas o município reiterou o compromisso em buscar alternativas que possam aliviar a disputa e garantir o ordenamento do estacionamento na zona norte do Entroncamento.

Fonte Mirante

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