Camionistas ajudam PSP a deter ladrões em Vendas Novas
Dois jovens, de 17 e 20 anos, foram detidos por furto de viatura e furto em estabelecimento. A detenção ocorreu em Vendas Novas após uma longa perseguição automóvel durante a qual os ladrões atiraram uma máquina de tabaco para via para impedir a passagem dos polícias. Dois cúmplices conseguiram fugir.
A 28 de fevereiro, os polícias tiveram conhecimento de que uma viatura usada no furto de uma máquina de tabaco em Benfica tinha sido avistada em Vila Franca de Xira. Deslocaram-se para um local onde recentemente tinham sido encontrados equipamentos similares. Ao ver a PSP, os suspeitos arrancaram a grande velocidade numa viatura que fora furtada, em Algés, no dia anterior.
Durante a perseguição que se seguiu, os quatro ocupantes abriram a mala e, para evitar serem alcançados, arremessaram a máquina de tabaco para a estrada "só não atingindo qualquer uma das viaturas policiais pela rápida reação dos respetivos condutores", afirma um comunicado da PSP. Alguns polícias ficaram para trás, para retirar a máquina da via e salvaguardar o seu conteúdo . Os restantes, já com a colaboração da GNR, seguiram no encalço dos suspeitos.
Tentaram bloqueio com a ajuda de camionistas
"Ao longo da fuga, o condutor da viatura, além de não acatar a ordem de paragem, conseguiu esquivar-se a uma tentativa de bloqueio da via, esta, efetuada inclusive com o apoio de vários motoristas de pesados que circulavam na via, efetuando sistematicamente manobras evasivas e perigosas que estavam a colocar em causa a segurança dos demais utentes da via", descreve a PSP
A fuga estendeu-se por dezenas de quilómetros até Lavre, em Vendas Novas, onde os suspeitos abandonaram a viatura em plena via, encetando fuga apeada. Os polícias reagiram prontamente e ainda conseguiram intercetar dois dos fugitivos. Além da recuperação da máquina de tabaco e da viatura, foram apreendidos vários materiais associados à prática de crimes.
Os dois detidos, já com antecedentes criminais, foram apresentados a primeiro interrogatório e ficaram sujeitos a apresentações periódicas e proibidos de contactar entre si. A investigação prossegue no sentido de identificar os restantes suspeitos.
Fonte JN